terça-feira, 27 de março de 2007

Bom dia Teatro!



Todos temos um pouco de representação nas nossas vidas,
e há dias que parece que o público nos dá energia para que saia tudo muito mais claro...

tenho saudades de entrar numa sala dessas em que os actores encarnam as personagens!
Bom dia teatro.

quinta-feira, 22 de março de 2007

dead can dance



sorrio porque sim.

Primavera



com a primavera recebi um presente de ano mais velha....
verde como as nuvens do ínicio, e cheio de memórias de deutschland :-)
vielen dank meus amigos!
este presente estará comigo sempre para recordar que estivemos todos juntos....

Tübingen



uma cidade tão bonita e tão cheia de cores, como se o Outono nunca abandonasse aquele sítio de cores fortes e secas, à beira do rio, onde as moças esperam os rapazes para namorar...


chamado o "Neckarfront" o conjunto de casas junto ao rio (Neckar), neste lugar viveu Friedrich Hölderlin, o poeta, onde passou grande parte da sua vida numa instabilidade mental outonal...

The Neckar
My heart awakened to life in your valleys,
Your waves played around me.
And all of the fair hills that know you,
Wayfarer, are known to me as well.

On those peaks the winds from the sky
Relieved me from pains of bondage,
And silver-blue waves shone forth from the valley,
Like the joy of life pouring out from a chalice.

Mountain springs hurried down to you,
My heart with them, and you took us along
To the quietly splendid Rhine, down
To its cities and pleasant islands.

The world seems to me yet beautiful, and my eyes
Search out with desire the charms of the earth,
To golden Paktolos, to Smyrna's shores,
To Ilion's woods. How I'd like to

Go ashore at Sunium, and ask for the silent road
To your pillars, Olympia! Before age
And storm winds bury you as well
In the ruins of Athens' temples,

Along with the statues of its gods. For you
Have long stood alone, pride of a world
That no longer exists. And the beautiful
Islands of Ionia, where sea air

Cools the hot shores and rushes through the woods
Of laurel, when the sun warms the grapevines,
And, oh, where golden autumn changes
The sighs of the poor people into songs,

When the pomegranate ripens, when the orange trees
Nod in a green night, and the gum trees drip
Resin, and drums and cymbals resound
To labyrinthine dances.

Perhaps someday my guardian deity will bring me
To these islands, but even then my thoughts
Would remain loyal to the Neckar
With its lovely meadows and pastoral shores.

H.

vienna



uma cidade bonita com tantas pessoas bonitas.
sitios quase românticos, a respirar arte e cultura e diferentes maneiras de estar.



no Leopold's Museum pude sentir um arrepio tão forte e tão simples, ver Klimt e Schiele---foi como ser transportada para sentimentos e emoções que só cada um pode ter. os corpos nús de Schile, as suas mãos a delicadeza grotesca e bonita com que expõe os corpos é de uma sensibilidade surpreendente.
como não podia trazer um Schile comigo roubei o cartaz do meio :-)

*berlin*



é bom quando viajamos sem um plano, vamos sem saber muito bem para onde...
esta incerteza oferece-nos sempre surpresas deliciosas em que os desconhecidos podem com, apenas, um sorriso deixar-nos mais quentinhos.
esta é a história de duas viajantes em direcção a berlin.



a menina Filipa



e eu....
percorremos um pouco de berlin, sem nada para saber, e com tudo para descobrir,
acho que soube a pouco ver aquele muro e ler algumas histórias da sua queda.
por vezes a história mantem-se de uma forma tão forte que anos depois ainda se sente que este pais um dia teve um muro a dividi-lo. uma das pessoas que conhecemos falou-nos do sentimento de estranho que tinham por poderem ir para o outro lado do muro sem se preocuparem com a seu bem estar, uma liberdade que ao início podia assustar...

o muro de facto tem partes que ainda estam intactas, talvez para mim seja um pouco estranho, é claro que aquele muro é irrefutavelmente uma parte da história, mas se eu tivesse vivido aquele momento de revolução, para mim, faria sentido deitar todo o muro no chão.

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

coisinhas do passado



pois é!
pode parecer uma montagem pou coisa assim, mas naquela noite estivemos mesmo no meio de uma tempestade de neve!
digamos que assim meio perdidos para encontrar o Perkins Park, que aconselho viavamente a não experimentarem...

mas reparem vocês... ali na menina Laurinha_na nossa direita que ela está muito bem acompanhada, e digamos que não é mentira que esta charlie angel tem uma entidade qualquer sempre presente, será ela um ser vindo do espaço?

os anjos daqui



Na werkstatthaus podemos respirar um pouquinho de arte, um pouquinho de boas vibrações....
As nossas queridas tess e filipa estão sempre a criar peças novas.
Esta é uma anjinha da tess Ponte.

segunda-feira, 29 de janeiro de 2007



I shut my eyes and all the world drops dead;
I lift my lids and all is born again.
(I think I made you up inside my head.)

The stars go waltzing out in blue and red,
And arbitrary blackness gallops in:
I shut my eyes and all the world drops dead.

I dreamed that you bewitched me into bed
And sung me moon-struck, kissed me quite insane.
(I think I made you up inside my head.)

God topples from the sky, hell's fires fade:
Exit seraphim and Satan's men:
I shut my eyes and all the world drops dead.

I dreamed that you bewitched me into bed
And sung me moon-struck, kissed me quite insane.
(I think I made you up inside my head.)

God topples from the sky, hell's fires fade:
Exit seraphim and Satan's men:
I shut my eyes and all the world drops dead.

I fancied you'd return the way you said,
But I grow old and I forget your name.
(I think I made you up inside my head.)

I should have loved a thunderbird instead;
At least when spring comes they roar back again.
I shut my eyes and all the world drops dead.
(I think I made you up inside my head.)

sylvia plath

quarta-feira, 24 de janeiro de 2007

let it snow... let it snow... let it snow



acordar.... e a neve já estava a brilhar...



um frio pequenino e gente a limpar as soleiras das portas... a floresta dormia



as crianças subiram à floresta, e as bolas de neve rolaram... sacana, ele é grande e pensa que manda :-)

segunda-feira, 22 de janeiro de 2007

friday night



esta foto não pode ter liberdade de expressão, o fotógrafo não permite...



algumas meninas muito mais além.



Laura um brinde com prazer :-)

sexta-feira, 19 de janeiro de 2007



o outro dia o sol voou no parque

para pedro b.

meu sonho ardeu como um pedaço de papel que alguém se lembrou de queimar, agora estou novamente a juntar os pedaços das folhas que ia escrevendo e tento perceber o que sonhava... os dias arrastam-me para um mundo desconhecido, e desta vez deixo.me ir, não espero coincidências, mas ainda acredito nelas.

acredito ainda nessa descoberta que vem de dentro e nos impulsiona para fora e nos deixa levitar sem termos de pagar por isso, ahh hoje poderia apaixonar-me por uma flor, porque as flores não se quebram, como as pessoas se quebam dentro de nós e nos deixam feridas internas que por vezes são irreparáveis....

ao ouvir CatPower na tua playlist hoje escrevi, escrevi sem pensar os dedos correram para ver se poderia apanhar este sentimento que hoje tenho comigo, que acabo sempre por ficionar.

um abraço meu amigo querido.

domingo, 14 de janeiro de 2007



eu e o querido Nhu que veio fazer-me sair de casa :-)
mercis Nhu!
***

silvester night


Sabrina come as 24 passas, enquanto o fogo dispara por toda estugarda



bonito o céu cheio de luzes a rebentar com o ano 2006, que parte, aqui vem o 2007.
sete um número de sorte... sorte que fiz sete pontinhos no dedo conheci uma coincidência...





bons brindes, e sorrisos...



sónia e seu daniel a brindar ao sete!



filipa e pedro em mimos :-)

de volta a "casa"



de volta a casa, de coração cheio de inocência
a partida, a não despedida
a idiotice de uma esperança tão forte
uma confusão,
e lágrimas, tantas tantas
não há nada mais triste do que chorar por entre as nuvens.

a menina mais bonita







e o melhor do mundo são mesmo as crianças - já dizia pessoa, que sabia o delicioso sabor da inocência.
foi a Inês que me deu um sorriso ***

de correr tanto em 24_o menino jesus nasceu




adormeci...
a noite foi demasiado longa, depois o sono venceu.me, valeu-me um anjinho que por vezes olha por mim.
não poderia imaginar não ir a casa naquele dia de natal...
toda a gente corre um bocadinho, e na vespera de natal o melhor presente foi o susto de morte que dei aos pápás :-)

sábado, 23 de dezembro de 2006

sábado, 16 de dezembro de 2006

Casino



do you play?
play always safe in black.

quinta-feira, 14 de dezembro de 2006

christmas dinner_recuar 2 semanas no relogio



a nossa querida anfitriã, humm um jantar maravilha, ao som do jazz, e gelado de caramelo,
que mais se pode pedir de uma terça feira à noite?
Jantamos o natal com a jugendhaus...



Sabrina risota, chega depois, mas ainda prova as maravilhas da cozinha natalícia...



Marcela com seu brinco de natal...



uma chama.

quarta-feira, 13 de dezembro de 2006

TRUQUE DO MEU AMIGO DE RUA



ao acaso encontrei-te encostado a uma esquina
olhar vazio varrendo a multidão, parei
sorri e tu vieste, fomos andando
os ombros tocavam-se, em direcção a casa
pediste-me para tomar um duche, eu deitei-me
ouvi o barulho da água resvalando pelo teu corpo sujo da
cidade e de engates
sujo pelos dias e noites e mais dias que não tive
esperei-te deitado, outro cigarro
e ainda espero
gosto dos corpos que riem, frescos
rasgam-se à ternura nocturna dos dedos, e ao desejo
húmido da boca, que sempre percorre e descobre

tacteio-te de alto a baixo
reconhecendo-te num gemido que também me pertence,
no escuro
contaste-me uma improvável aventura de tarzan, ouvia-te
e no silêncio do quarto fulguravam aves que só eu via
sorri ao enumerar os restos que a manhã encontraria pelo
chão
manchas de esperma, ténis esburacados, calças
sujíssimas, blusão cheio de autocolantes, peúgas
encortiçadas pelo suor
as cuecas rotas, sujas de merda
e tuas mãos, recordo-me
sobretudo de tuas mãos imensas sobre o peito
teu corpo nu, à beira da cama, no sossegado sono

al berto

segunda-feira, 11 de dezembro de 2006

finaLizamos a noite no roehre



drum no corpo,
todas as pessoas que estavam na pista moviam os membros de uma forma ritmada e agitada,
saiam energias voláteis dos corpos...



em tons de verde



MR. White :-)

"Rework"



um concerto bom

para a Dona Filipa



para quem diz que não tem jeito nenhum....uma boa fotografia do instante
photo by Filipa Biscaia

risotas



Natália e Joana



Teresa e euzinha



Laura, Filipa e Teresa

melancolia & dança





Werkstatthaus, foi o cantinho que nos acolheu na sexta feira pela noite, fomos comer uma salsicha alemã, e beber um vinho quentinho. tudo preparado para a festa Melancolia & Dança.
Dança, que é uma ordem e talvez o melancoliza-te se assim poderemos chamar....



aqui podemos fazer ateliers de fotografia, escultura, ferro, cerâmica, e muito mais.
um edificio antigo que foi em tempos da gestapo.
hummm, pessoas bonitas :-)



em todas as salas haviam slides, e projecções, um ambiente envolvente e melancolico...



e a pergunta, a tal pergunta...



Mediadora da Palavra

Um rumor
irrompe das nocturnas
margens. Sombras deslumbrantes.
Um fulgor que desnuda e que despoja.
Campo de água ágil. Dança

Imóvel. Uma cegueira arde
Incendiando o tempo. Pátria
áspera de delicado alento.
Soberano marulhar do inexplorável.



Unânime é a pedra. Selvagem
a palavra despedaça a língua.
Um silêncio central domina e orienta
A substancia primária. A palavra inicia.

Rapidez da água entre resíduos
obscuros. Talvez o diadema.
Talvez a obscura dança aérea.
O leve poder do fogo, as suas marcas

ácidas. Pulsação
dos poros. Ardor do silêncio
no nocturno centro. Fulgor do desejo.
Uma deusa de água espraia-se nas palavras.

a.r.r.