sábado, 23 de dezembro de 2006
sábado, 16 de dezembro de 2006
quinta-feira, 14 de dezembro de 2006
christmas dinner_recuar 2 semanas no relogio
a nossa querida anfitriã, humm um jantar maravilha, ao som do jazz, e gelado de caramelo,
que mais se pode pedir de uma terça feira à noite?
Jantamos o natal com a jugendhaus...
Sabrina risota, chega depois, mas ainda prova as maravilhas da cozinha natalícia...
Marcela com seu brinco de natal...
uma chama.
quarta-feira, 13 de dezembro de 2006
TRUQUE DO MEU AMIGO DE RUA
ao acaso encontrei-te encostado a uma esquina
olhar vazio varrendo a multidão, parei
sorri e tu vieste, fomos andando
os ombros tocavam-se, em direcção a casa
pediste-me para tomar um duche, eu deitei-me
ouvi o barulho da água resvalando pelo teu corpo sujo da
cidade e de engates
sujo pelos dias e noites e mais dias que não tive
esperei-te deitado, outro cigarro
e ainda espero
gosto dos corpos que riem, frescos
rasgam-se à ternura nocturna dos dedos, e ao desejo
húmido da boca, que sempre percorre e descobre
tacteio-te de alto a baixo
reconhecendo-te num gemido que também me pertence,
no escuro
contaste-me uma improvável aventura de tarzan, ouvia-te
e no silêncio do quarto fulguravam aves que só eu via
sorri ao enumerar os restos que a manhã encontraria pelo
chão
manchas de esperma, ténis esburacados, calças
sujíssimas, blusão cheio de autocolantes, peúgas
encortiçadas pelo suor
as cuecas rotas, sujas de merda
e tuas mãos, recordo-me
sobretudo de tuas mãos imensas sobre o peito
teu corpo nu, à beira da cama, no sossegado sono
al berto
segunda-feira, 11 de dezembro de 2006
finaLizamos a noite no roehre
melancolia & dança
Werkstatthaus, foi o cantinho que nos acolheu na sexta feira pela noite, fomos comer uma salsicha alemã, e beber um vinho quentinho. tudo preparado para a festa Melancolia & Dança.
Dança, que é uma ordem e talvez o melancoliza-te se assim poderemos chamar....
aqui podemos fazer ateliers de fotografia, escultura, ferro, cerâmica, e muito mais.
um edificio antigo que foi em tempos da gestapo.
hummm, pessoas bonitas :-)
em todas as salas haviam slides, e projecções, um ambiente envolvente e melancolico...
e a pergunta, a tal pergunta...
Mediadora da Palavra
Um rumor
irrompe das nocturnas
margens. Sombras deslumbrantes.
Um fulgor que desnuda e que despoja.
Campo de água ágil. Dança
Imóvel. Uma cegueira arde
Incendiando o tempo. Pátria
áspera de delicado alento.
Soberano marulhar do inexplorável.
Unânime é a pedra. Selvagem
a palavra despedaça a língua.
Um silêncio central domina e orienta
A substancia primária. A palavra inicia.
Rapidez da água entre resíduos
obscuros. Talvez o diadema.
Talvez a obscura dança aérea.
O leve poder do fogo, as suas marcas
ácidas. Pulsação
dos poros. Ardor do silêncio
no nocturno centro. Fulgor do desejo.
Uma deusa de água espraia-se nas palavras.
a.r.r.
domingo, 10 de dezembro de 2006
quarta-feira, 6 de dezembro de 2006
nada
hoje choveu um pouco, um dia mais frio,
um dia a escorrer o sol, cheio de nuvens cinzentas,
hoje a cidade de Hipácia estava gelada.
acomodei-me num pedaço de chocolate, e sem querer sai dali, estive onde as palavras nunca chegam
nunca
estive escondida na chuva e misturei-me nessa água,
fiz de conta que entendia o que me acontecia, mas a espera....
espera de uma tradução para o coração.
e.... ....... .... silêncio....
asqueroso este silêncio que me arranha as palavras desconhecidas.
um dia a escorrer o sol, cheio de nuvens cinzentas,
hoje a cidade de Hipácia estava gelada.
acomodei-me num pedaço de chocolate, e sem querer sai dali, estive onde as palavras nunca chegam
nunca
estive escondida na chuva e misturei-me nessa água,
fiz de conta que entendia o que me acontecia, mas a espera....
espera de uma tradução para o coração.
e.... ....... .... silêncio....
asqueroso este silêncio que me arranha as palavras desconhecidas.
segunda-feira, 4 de dezembro de 2006
no primeiro bar
depois de restaurante português seguimos com uma noite portuguesa, no Velhas Glória de Estugarda,
seguiu-se um jogo emocionate de matraquilhos, entre verdes e encarnados....
mas quem ganha mesmo é a sagres preta que me matou de misérias destes dias, à tua micas! :-)
este grupo recreativo como se vê tinha tudo o que é português, até as nossas pastilhas gorila...
e uma casa Portuguesa concerteza
sexta-feira, 1 de dezembro de 2006
Words
Axes
After whose stroke the wood rings,
And the echoes!
Echoes traveling
Off from the center like horses.
The sap
Wells like tears, like the
Water striving
To re-establish its mirror
Over the rock
That drops and turns,
A white skull,
Eaten by weedy greens.
Years later I
Encounter them on the road---
Words dry and riderless,
The indefatigable hoof-taps.
While
From the bottom of the pool, fixed stars
Govern a life.
Sylvia Plath
WEIHANACHTSMARKET
No útimo dia de Novembro dá-se a abertura oficial da mercado de natal em Stuttgart, a abertura tem um concerto e um coro que entoam canções de natal, num velho castelo à beira da schlossplatz. É verdade que o natal se pode tornar numa época parolo e consumista, mas foi bom ouvir aquelas vozes coordenadas a soarem no coração, como se um calor envolvesse as suas vozes directamente para mim.
Mas claro que neste concerto, não poderia faltar o famosos discurso do Presidente da câmara, que não pude fotografar pois sou 1,63 m :-) , como é óbvio não apanhei nada do que ele disse, mas algo percebi, "o natal é um tempo da família e das crianças"
ahh, mas é claro que eu também acrescento : e dos CHOCOLATES!!
as ruas repletas de luzes, de pequenas lojas tradicionais e não, para as compras de natal... ah, e um vinho quente com canela, tão bom!
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